É o que mostra um levantamento realizado no Departamento Médico Legal de Vitória
A mistura de álcool e direção e o uso de entorpecentes têm se revelado cada vez mais perigosos para quem circula pelas vias do Estado. Prova disso é que, entre todas as 441 pessoas que morreram em acidentes de trânsito entre janeiro deste ano e o último dia 4, 34,9% haviam ingerido bebida alcoólica ou consumido maconha ou cocaína. Os exames foram feitos pelo Departamento Médico Legal (DML) nesse período.
O Código Penal brasileiro é o principal conjunto de normas da seara criminal de nosso país e está em vigor desde 1942. Passou por diversas modificações pontuais e pela reforma de toda sua parte geral, em 1984. A necessidade de adequação da legislação aos reclamos sociais fez com que ao longo do tempo fossem incorporadas ao nosso direito diversas leis penais que não estão no corpo do código, a chamada legislação especial ou extravagante.
Quem conversa com dependentes químicos frequentemente ouve a seguinte explicação para sua incapacidade de conter o impulso de usar a droga: “É um demônio que toma conta de mim, parece que eu não sou eu. Isso é coisa do capeta”. Se desde os primórdios da história os homens põe a culpa pelas suas bobagens no além – a Ilíada registra que Agamenon sequestra a amante de Aquiles e depois diz que o fez por ter sido possuído por espíritos – isso ocorre porque há situações em que se experimenta uma verdadeira perda de controle.
Dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2012, divulgados pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), estimam que cerca de 230 milhões de pessoas no mundo usaram algum tipo de droga em 2010.
Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental. Uma vez que, em algumas pessoas afetadas por uma doença física, uma perturbação mental não só aumenta o grau de sofrimento como as tornam menos capazes de manter um tratamento.
Estima-se que em um ano o consumo de álcool causou 5.000 mortes pela doença.
Apenas um copo de vinho por dia pode desencadear o câncer de mama e outros tumores, sugerem os cientistas.
Uma equipe internacional comparou os efeitos entre aqueles que consumiram até um copo de bebida alcóolica por dia com os “não-bebedores” em termos de riscos relativos para uma série de tipos de câncer.
Apresentada como uma das principais estratégias do programa Crack, é Possível Vencer, a participação das comunidades terapêuticas no tratamento de dependentes está parada no Ministério da Saúde. Dos recursos reservados para a ação, nada ainda foi usado. Diante do impasse, o governo estuda migrar o projeto para outras pastas, onde as exigências para liberação de verbas sejam mais flexíveis.
"A única maneira de evitar o risco à saúde associado ao ato de fumar é NÃO FUMAR e a melhor forma de diminuir esses riscos é PARAR DE FUMAR."
A disseminação do consumo de produtos derivados do tabaco, em todas as suas formas (rapé, cigarros de palha, charutos, cigarrilhas, fumo de rolo, etc.), remonta a tempos bem anteriores à existência das atuais empresas fabricantes de cigarros.
Consumo abusivo de álcool aumenta pressão sanguínea e favorece rompimento das artérias
Pesquisadores da Universidade de Lille-Nord, na França, descobriram que indivíduos que ingerem mais de três doses de bebidas alcoólicas por dia podem correr o risco de sofrer um AVC com quase 15 anos de antecedência, se comparados com as pessoas que não fazem uso pesado de álcool. Os resultados foram publicados essa semana na revisa Neurology, editada pela Academia Norte-Americana de Neurologia.