O Movimento da Luta Antimanicomial enfatiza luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. O combate à idéia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, é essencial para garantir o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.
O uso das PICS tem crescido de forma global, mesmo em países desenvolvidos onde a medicina convencional ou alopática tem se estabelecido nos sistemas de saúde, como os Estados Unidos e muitos países europeus. Os dois sistemas de cuidado, a Medicina Tradicional e Complementar e a medicina ocidental, não precisam se confrontar. Esses sistemas podem se completar em uma harmonia benéfica, usando os melhores recursos que cada um oferece.
O fenômeno do uso do crack no Brasil trouxe desafios ao poder público e aos dispositivos voltados para a questão das drogas, especialmente aos serviços de saúde, segurança pública e assistência social. Nesse cenário, como parte de uma estratégia nacional, foi implementado pelo Governo Federal o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, por meio do Decreto n°. 7.179 de 20 de maio de 2010, alterado pelo decreto 7.637 de 08 de dezembro de 2011, que instituiu o Programa Crack, é possível vencer, apoiado em três eixos estruturantes de cuidado, autoridade e prevenção.